O Brasil avança na consolidação de uma estratégia soberana para o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA), com um investimento previsto de R$ 23 bilhões nos próximos cinco anos. Esse plano, apresentado durante um seminário na Finep, demonstra o compromisso do governo em posicionar o país como protagonista na inovação tecnológica, especialmente em setores como saúde, segurança pública e monitoramento ambiental.
O diretor do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), Caetano Penna, destacou que o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) está sendo implementado com foco em resultados práticos, como a melhoria dos serviços públicos. Um exemplo é o Rio de Janeiro, que já utiliza IA para otimizar a administração municipal, conforme apontou a economista Tatiana Roque.
Entretanto, especialistas alertam para desafios importantes, como a necessidade de reter talentos e os impactos da automação no mercado de trabalho. O professor Virgílio Almeida, da UFMG, ressaltou que a adoção da IA deve ser acompanhada de políticas que minimizem efeitos negativos sociais.
Além disso, o uso da IA na transição energética foi tema de debate, evidenciando seu papel crucial no enfrentamento das mudanças climáticas. O setor energético já incorpora essas tecnologias para melhorar a eficiência na geração e distribuição de energia, apontando para um futuro sustentável e inovador no Brasil.

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