O Brasil foi escolhido para sediar, em 2025, a XV edição da Conferência Naval Interamericana Especializada em Telecomunicações e Tecnologia da Informação (CNIE-T&TI), reunindo especialistas, autoridades e representantes de países das Américas para debater os rumos das comunicações estratégicas no setor de defesa. O evento, promovido pela Marinha do Brasil, tem como objetivo fortalecer a cooperação internacional, compartilhar experiências e discutir soluções inovadoras para os desafios tecnológicos do setor naval e de segurança nacional.
A conferência abordará temas como cibersegurança, interoperabilidade de sistemas, uso de inteligência artificial em operações navais e a integração de novas tecnologias em redes de comunicação críticas. A escolha do Brasil como sede reforça o reconhecimento internacional do país como polo de inovação em TI e telecomunicações, além de destacar a capacidade das Forças Armadas brasileiras em adotar e desenvolver tecnologias de ponta.
Entre os participantes, estão previstos representantes de marinhas de diversos países, empresas de tecnologia, pesquisadores e gestores públicos. A programação inclui painéis técnicos, demonstrações de sistemas inovadores e workshops para troca de conhecimentos e boas práticas. Um dos focos será a discussão sobre a proteção de infraestruturas críticas contra ameaças cibernéticas, tema cada vez mais relevante em um mundo conectado e dependente de dados.
O impacto da CNIE-T&TI vai além do setor de defesa. As soluções e padrões discutidos no evento podem ser adaptados para outros setores da economia, como energia, transporte e saúde, contribuindo para a modernização do país como um todo. A troca de experiências entre nações também acelera a adoção de tecnologias emergentes, como 5G, IoT (Internet das Coisas) e computação em nuvem, em operações críticas.
As perspectivas para os próximos anos incluem a consolidação do Brasil como hub de inovação em telecomunicações estratégicas na América Latina, com potencial para atrair investimentos e parcerias internacionais. O legado do evento deve inspirar novas políticas públicas, capacitação de profissionais e o desenvolvimento de soluções nacionais que fortaleçam a soberania tecnológica do país. O próximo passo é ampliar a participação da iniciativa privada e da academia, criando um ecossistema mais integrado e preparado para os desafios do futuro digital.
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