Brasil adota nuvem soberana com tecnologia das big techs, mas debate sobre soberania digital persiste

O Brasil tem avançado na adoção de nuvens soberanas para órgãos públicos, utilizando tecnologias oferecidas por grandes empresas como Microsoft, Google e AWS. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, migrou para uma nuvem híbrida que combina infraestrutura local com serviços dessas big techs.Apesar do discurso oficial de soberania, especialistas e críticos apontam que a dependência dessas plataformas estrangeiras pode comprometer o controle sobre dados sensíveis e a autonomia tecnológica do país. O Serpro, estatal responsável pela nuvem governamental, afirma garantir segurança e controle exclusivos sobre as informações armazenadas.Esse cenário evidencia o desafio de equilibrar inovação tecnológica e segurança nacional, especialmente diante do crescimento da digitalização dos serviços públicos.Nos próximos anos, o Brasil deve buscar fortalecer sua infraestrutura própria e regulamentações para garantir maior independência digital, enquanto mantém parcerias estratégicas para acesso a tecnologias avançadas.

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