Cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, criaram um sensor inédito. Ele detecta nitrito de sódio (NaNO₂) em bebidas. Água mineral, suco de laranja e vinho podem ser analisados com essa tecnologia.
A aplicação do nitrito é vasta, atuando como conservante e fixador de cor. Em carnes processadas, por exemplo, garante aquele tom rosado característico. Há também a função de inibir o crescimento de bactérias, incluindo o *Clostridium botulinum*, causador do botulismo.
Entretanto, o uso excessivo de nitrito traz riscos. Em altas concentrações, pode levar à metahemoglobinemia, afetando o transporte de oxigênio no sangue. A reação com aminas também forma nitrosaminas, substâncias cancerígenas.
Este sensor da UFSCar surge como alternativa rápida e acessível para controle de qualidade. Ele usa nanopartículas de óxido de estanho e óxido de zinco, proporcionando alta sensibilidade e baixo custo. A tecnologia promete revolucionar a segurança alimentar.

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